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Médicos não conhecem os direitos de seus pacientes!

O objetivo da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) é a proteção dos direitos fundamentais de liberdade e de privacidade das pessoas. 

Para isso, ela impõe regras e limites para as pessoas, empresas e órgãos públicos a respeito da coleta, armazenamento, tratamento e compartilhamento de dados.

Mas de onde surgiram estas regras?

Cumprindo a lei

Algumas dessas regras vêm do cumprimento dos direitos fundamentais que os titulares de dados pessoais possuem. 

Estes direitos favorecem o Titular de dados e permitem a ele solicitar essas medidas a qualquer tempo ao Controlador.

Entende-se como Titular os pacientes, clientes e funcionários, por outro lado, Controlador é o consultório, clínica ou hospital.

Vantagens

Além de melhorar a experiência para o cliente, cumprir a LGPD é importante, para evitar as sanções que ela traz no caso de violação. As sanções podem ser desde advertência, até uma multa. 

A LGPD vem para trazer transparência entre o Titular e quem de fato trata os dados que estão sendo utilizados. 

Para isso é necessário criar um programa de privacidade e proteção de dados, com um procedimento específico de resposta para os respectivos titulares. 

Aumento de confiança

A importância da criação de cultura de proteção de dados dentro da empresa, vai além de deveres. Trata-se de respeitar os princípios e os direitos dos titulares, criando a melhor experiência possível para o cliente.

Um benefício adicional, é o aumento da clareza para os titulares em relação às informações. 

Com isso é possível aumentar a confiança dos clientes em seu trabalho e aumentar a percepção de profissionalismo em suas atividades.

Direitos do Paciente

Por meio de documentos e procedimentos específicos de segurança da informação, é possível reduzir os riscos de vazamento de dados e garantir os direitos dos titulares. 

Os direitos dos titulares são:

  1. Explicação e confirmação de existência de tratamento;
  2. Acesso aos dados pessoais;
  3. Correção de dados incompletos, inexatos ou desatualizados;
  4. Anonimização, bloqueio ou eliminação de dados desnecessários, excessivos ou tratados em desconformidade com a lei;
  5. Portabilidade dos dados a outro fornecedor de serviço ou produto;
  6. Eliminação dos dados pessoais tratados com o consentimento;
  7. Informação das entidades públicas e privadas com as quais houve compartilhamento de dados;
  8. Informação sobre a possibilidade de não fornecer consentimento e sobre as consequências da negativa;
  9. Revisão de decisões automatizadas;
  10. Oposição ao tratamento de dados pessoais;
  11. Revogação do consentimento.

Próximo passo

Não deixe de consultar ajuda profissional e dê o primeiro passo para implementar a LGPD em seu negócio da forma correta. 

Ficou alguma dúvida? 

Para maiores informações entre em contato com nossa equipe.

Compartilhe este conteúdo com quem você puder ajudar!

Um novo risco depois do COVID-19!

Você postaria os dados de sua carteira de identidade, habilitação ou CPF na internet?

Muitas pessoas estão fazendo algo muito semelhante, ou até pior, e nem desconfiam do perigo que estão correndo.

Com a chegada da vacina contra a COVID-19, inúmeras pessoas em comemoração, postaram fotos de suas carteirinhas de vacinação em suas redes sociais.

Sim! Esse é um momento histórico e de muita felicidade para toda a população. Por isso é perfeitamente compreensível esta alegria, mas a comemoração precisa ser controlada.

Ato inocente

O que parece um ato inocente, pode ser fonte para coleta de dados para utilização em eventuais golpes. 

A exposição do seu nome e até os dados do profissional da saúde que aplicou a vacina, gera uma oportunidade para mentes criminosas e dispostas a prejudicar outras pessoas. 

Com isso aumenta as chances de fraudes contra você e até mesmo contra o profissional que lhe aplicou a vacina e foi exposto na foto, o que nesse caso, pode até gerar uma ação responsabilização deste.

Ninguém está seguro

Ao publicar a foto da carteirinha de vacinação estamos expondo, no mínimo, o nome completo, lote da vacina e dados do profissional que aplicou a vacina.

Estes dados, em mãos de pessoas mal intencionadas, já são suficientes para gerar diversos riscos de fraudes e crimes, como extorsão, roubo de identidade, falsificação do cartão de vacinação, além da venda desses dados na Dark Web

Falando nisso, em um estudo recente feito pela empresa de segurança Kaspersky, revelou que esses tipos de dados são negociados na Dark Web por até US$ 25 (vinte e cinco dólares).

E se for uma selfie, exibindo o rosto com esses dados, caso muito semelhante com os comprovantes de vacina, ela pode ser comercializada ilegalmente por até US$ 60 (sessenta dólares).

Outra questão importante é que o número do lote da vacina pode ser usado para falsificação de certificados internacionais de vacinação. Este certificado é exigido por muitos países para a entrada de pessoas.

Cuidado dobrado

Neste momento algumas pessoas, já estariam se defendendo e até dizendo: “Eu estou tranquilo, minha foto foi tirada de longe e está borrada!”

Devemos alertar, que hoje já existem aplicativos de aumento de resolução das fotos. Além disso, quando alguém mal intencionado se dispõe a prejudicar outras pessoas, sempre consegue um jeito. 

Por isso, todo cuidado é pouco!

Ajude mais pessoas

Então agora já sabe dos riscos, fica aqui nossa recomendação: Vale a comemoração, vale fotos, memes, filmagens, só não vale foto da carteirinha de vacinação.

No cenário que estamos vivendo, não precisamos de mais problemas.

Por isso se conhece alguém que foi vacinado ou que ainda será vacinado contra o Covid-19, compartilhe esse post e ajude o máximo de pessoas que conseguir!

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