Não é novidade que no Brasil a internet já permite acesso às mais variadas informações em incontáveis assuntos distintos.
Com isso, a cada dia aumenta o número de brasileiros integrando o movimento de inclusão digital. Isso representa, novos internautas acessando informações que à alguns anos eram restritas, inclusive na área médica.
O aumento significativo se popularizou com o crescimento da oferta de serviços de internet. Facilitando o acesso residencial, nos ambientes de trabalho, em escolas, em lan houses e recentemente nos dispositivos móveis.
Auto Diagnóstico
No que tange a área da saúde, há cada vez mais informações técnico-científicas disponíveis na internet.
Este acesso aliado ao aumento do nível educacional da população, acaba gerando um paciente/consumidor mal instruído. Que se sente preparado para questionar a capacidade e conhecimentos do profissional da medicina.
Em muitos casos encontra informações sobre seus sintomas, doenças, medicamentos e até mesmo compara custos e tratamentos. Chegando diante do médico com uma opinião formada.
Muitas vezes ao apresentar sintomas de alguma doença. Antes mesmo de procurar orientação profissional o paciente realiza pesquisas pela internet. Buscando se auto diagnosticar e até mesmo se auto medicar, colocando sua saúde em risco.
Expectativas do Paciente
Grandes reflexos na relação médico-paciente estão ocorrendo devido a conduta da população em relação a internet.
Uma vez que o paciente não escuta aquilo que encontrou em suas pesquisas e que já criou como parâmetro para seus sintomas. Passa a questionar a competência e capacidade profissional do médico.
Com isso, a relação médico-paciente já se inicia enfraquecida. A medida em que não há mais a preocupação pelo desconhecido pela população, pelo fato do paciente já ter pesquisado seus sintomas.
Por não atender suas expectativas iniciais gera uma perda de confiança nos médicos, levando a busca por terapias alternativas.
Assunto da Moda
É importante reforçar que a internet não é uma fonte de estudos e pesquisas com a idoneidade garantida. Afinal, não é exigido qualquer requisito, para que o autor de um texto escreva e divulgue uma informação.
Isso faz com que muitos pacientes tenham acesso a informações distorcidas e contrárias à realidade do mundo científico.
As informações sobre saúde e doença estão acessíveis na internet. Muitas vezes são incompletas, incorretas e em alguns casos até fraudulentas principalmente se estimula a automedicação.
Esta é uma das áreas onde há cada vez mais informação disponível, a televisão e a internet têm se tornado os principais veículos de difusão da informação na área da saúde.
Muitos canais de televisão oferecem programações exclusivas e na internet são incontáveis os sites sobre temas vinculados de alguma forma, a saúde-doença.
Médico na Mira
Nos últimos anos a saúde se tornou uma das principais preocupações do homem, adquirindo um valor inédito na história da humanidade.
Por esta razão, é cada vez maior o número de pessoas que acessam a internet e a televisão para obter alguma informação sobre sua condição de saúde ou de um parente ou amigo.
Com isso o médico passa a ser um “alvo” acessível aos pacientes/consumidores que de algum modo sentir seu direito violado.
Nesse contexto, dificilmente o paciente acatará tudo que for orientado pelo médico para seu tratamento.
Risco Real
O aumento do acesso à informação por parte do paciente através da internet também contribui bastante para o crescimento no volume de processos judiciais no contexto da medicina.
Na maioria dos casos o objetivo principal é a reparação por meio de indenização com a alegação de erros médicos.
Isso ocorre pois o paciente se torna mais questionador e independente. Para “avaliar”, o quão correto foi realizado o procedimento pelo médico.
Consequentemente coloca em evidência a classe médica. Tornando os médicos vulneráveis a ações jurídicas, o que evidencia a importância de uma atuação jurídica preventiva.
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